quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Novo exame ao sangue pode detectar cancro do ovário


Investigadores norte-americanos desenvolveram uma análise ao sangue capaz de detectar precocemente o cancro do ovário, indica um estudo publicado esta terça-feira numa revista científica norte-americana.

A análise procura no sangue quatro proteínas diferentes: leptina, prolactina, osteopontina e factor de crescimento II, e pode detectar as primeiras fases do cancro do ovário com 95 por cento de eficácia.

Os autores do estudo, divulgado na edição de hoje da revista Proceedings of the National Academy of Sciences, determinaram primeiro os níveis no sangue de 169 proteínas em 28 mulheres saudáveis, 18 recentemente diagnosticadas com cancro do ovário e 40 com a doença há muito tempo.

Quatro dessas proteínas apareceram com níveis bastante diferentes nas mulheres saudáveis e nas que contraíram a doença. Foi a partir daí que os investigadores desenvolveram uma análise ao sangue com base nelas.

Análises feitas a mais de 200 mulheres indicaram que uma variação dos níveis de dois ou mais desses marcadores dentro de uma certa margem assinala a existência de tumor.

O cancro do ovário mostra no geral poucos sintomas e é geralmente diagnosticado tarde demais. Porém, quando detectado nas fases iniciais, cerca de 70 a 80 por cento dos cancros do ovário podem ser curados.

http://www.mundopt.com/n-novo-exame-ao-sangue-pode-detectar-cancro-do-ovario-7332.html

Uma em cada seis jovens faz sexo sem protecção


Uma em cada seis adolescentes portuguesas assume ser sexualmente activa sem utilizar qualquer método contraceptivo. Por outro lado, é também nesta faixa etária que se verificam os valores mais elevados de utilização da pílula do dia seguinte, revela um estudo sobre as práticas contraceptivas das mulheres portuguesas, realizado pela Sociedade Portuguesa de Ginecologia (SPG) e pela Sociedade Portuguesa de medicina de Reprodução, com o apoio da Janssen-Cilag. Para o presidente da SPG, Daniel Pereira da Silva, os resultados do estudo em alguns aspectos só vieram confirmar o que se sabia, noutros apresentaram a necessidade de uma abordagem diferente nesta matéria. "Os valores da utilização da pílula de emergência (32,9% nas adolescentes e 11,2 nas mulheres) vieram confirmar o que já sabíamos, contrariando as baixas percentagens apresentadas pelo Observatório Nacional de Saúde. No entanto, não esperava um número tão elevado de jovens que não usam qualquer contraceptivo (16%)".
Embora esses valores não sejam favoráveis, Daniel Pereira da Silva afirma que não são assim tão pessimistas, e "têm aspectos a valorizar, como o facto de se verificar que uma grande percentagem está informada sobre os vários métodos contraceptivos, muita da informação foi transmitida na escola (83,4% das jovens e 17,9% do grupo entre os 40 e os 49 anos), o que representa uma evolução".

No entanto, essa evolução não se aplica na prática, "porque na realidade os conhecimentos nem sempre reproduzem os comportamentos adequados, não só pelo facto de não utilizarem, como também, por exemplo, se esquecerem de tomar a pílula (70%) e não informarem o seu médico".
Enquanto responsável pela SPG, o médico salientou que além da informação é necessário responsabilizar.
Admite que a transmissão da mensagem, mesmo nas escolas deveria ser feita por técnicos, "não só informando sobre os métodos contraceptivos existentes, mas também apresentar-lhes os riscos que correm com uma vida sexual activa muito jovens e sem qualquer protecção", sublinhou, acrescentando que "muitos jovens desconhecem as doenças sexualmente transmissíveis. Falam da sida, que é um problema gravíssimo, mas desconhecem todas as outras e os riscos".

90% afirmam estar bem informadas.

O estudo sobre as práticas contraceptivas das mulheres portuguesas, que decorreu entre Novembro de 2004 e Fevereiro de 2005, envolveu 3 858 mulheres, dos 15 aos 49 anos. Revelou que 90% das entrevistadas identificou diferentes contraceptivos disponíveis, como a pílula, preservativo masculino e laqueação tubária. 50 a 60% das entrevistadas referem outros métodos, como o adesivo transdérmico, implante subcutâneo e anel vaginal. A pílula é a mais utilizada (88,3%) seguido do preservativo (66,5%). 22,9% já utilizaram o coito interrompido, método falível. O estudo revela ainda que 18,9% das adolescentes e 35,9% das mulheres entre os 20 e os 29 anos desconfiou de uma gravidez não desejada. Quase associado a este número, de referir que 11,2% das mulheres já recorreu à toma da pílula do dia seguinte, aumentando este valor para 32,9%no caso das adolescentes.

Publicado no Jornal de Notícias em 3 de Março de 2005

Reflexao:

Como podemos ver, apesar de grande parte das adolescentes dizerem que estão bem informadas sobre os métodos contraceptivos continuam a ter as suas relações sexuais sem utilizar nenhum método de contracepção.
Outro aspecto que é de salientar é o facto de grande percentagem destas adolescentes sempre que têm uma relação sexual utilizam a pílula "do dia seguinte", mas certamente que não devem ter noção sobre os efeitos secundários que esta provoca. Este método pode evitar uma gravidez não desejada, mas não evita a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis.
Na minha opinião, penso que seria importante mais informações sobre os métodos contraceptivos e das DST's, pois não se brinca com a "nossa saúde".

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Método do Calendário


Método contraceptivo

O que é o método do Calendário?

É um método que consiste em anotar durante mais ou menos 1 ano a duração dos ciclos menstruais. Uma vez feita esta contagem, tem de se subtrair ao ciclo mais curto (18 dias) e ao ciclo mais longo (11 dias). A partir do momento em que estes resultados estão encontrados, o intervalo entre ambos, do menor para o maior, indica o espaço de tempo no qual a mulher se encontra no período mais fértil dos seus ciclos, onde ocorre a ovulação e é mais provável que aconteça uma gravidez.

Por exemplo, imaginemos que uma mulher contabilizou o seu ciclo mais curto com 26 dias e o seu ciclo mais longo com 30 dias. Então: 26 – 18 = 8 e 30 – 11 = 19. Quer isto dizer que os dias mais férteis desta mulher são entre o oitavo e o décimo nono dia do ciclo, dias em que não deve ter relações sexuais ou, querendo-o, terá de utilizar um outro método contraceptivo. Convém não esquecer que o primeiro dia do ciclo é o primeiro dia em que aparece a menstruação. Este método é bastante falível e não protege das doenças sexualmente transmissíveis.

Vantagens:

Pode ser usado para evitar ou alcançar uma gravidez;

Não apresenta efeitos colaterais físicos;

Grátis;

Aumenta o conhecimento da mulher sobre o seu sistema reprodutivo;

Retorno imediato da fertilidade;

É natural.


Desvantagens:

Pouco eficaz;

Difícil para algumas mulheres detectar o período fértil;

Não protege das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

Abstinência no período fértil.


Eficácia:

Não tem total eficácia, sendo esta de 30 a 40%.



Infertilidade Masculina: varicocele, uma causa bem comum


Cerca de 10% a 15% dos casais, sofrem com esse problema, independente das origens culturais ou sociais.

A infertilidade é definida como a dificuldade ou impossibilidade de um casal que mantém relações sexuais regulares, e depois de um ano, não consegue ter filhos.

"A investigação das causas da infertilidade masculina por um urologista é tão necessária quanto a ida da mulher ao ginecologista, e deve ser realizada pelo casal ao mesmo tempo. O tratamento da infertilidade, é sempre um tratamento do casal".

É essencial na análise do homem infértil um histórico detalhado e um exame físico completo. Duas análises seminais são fundamentais, embora os resultados da análise seminal simples não possam determinar anomalias funcionais dos espermatozóides.

A avaliação seminal - espermograma - fornece informações importantes sobre a espermatogénese.

"A varicocele é causa comum da infertilidade masculina, caracterizada por uma dilatação anormal das veias testiculares, principalmente após esforço físico, causada por uma inversão no sentido do sangue nestas veias. Ao invés de subir, ele desce de volta ao testículo. Esse acúmulo de sangue pode dificultar o retorno venoso e aumentar a temperatura local, o que causa uma piora na qualidade do sêmen, gerando uma diminuição na qualidade e na capacidade de fertilização do óvulo".

A doença não provoca distúrbios da potência sexual. Geralmente, ela aparece na maior parte das vezes na adolescência e costuma ocorrer mais do lado esquerdo do escroto.

Pode-se notar a dilatação das veias no saco escrotal, através da palpação. Ultra-sonografia, ecografia testicular e cintilografia dos testículos são exames de imagem que auxiliam no diagnóstico".

O tratamento da varicocele é cirúrgico, quando é realizado a ligadura das veias dilatadas, interrompendo o refluxo de sangue aos testículos. O controle é feito após três, seis e até nove meses depois da cirurgia, respeitando o tempo de produção de espermatozóides.

"Em média, o tratamento causa melhora do sêmen em até 60% dos pacientes e gravidez em até 40% dos casais", conclui o urologista.

http://www.odebate.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=5911&Itemid=44



Reflexão:

Como podemos ver, a infertilidade é um problema muito presente nos nossos dias. Tanto afecta adolescentes como adultos. Sendo isto um problema a que muitos homens estão sujeitos devem consultar um urologista, pois muitas vezes, o problema da infertilidade, pode ser resolvido através de uma cirurgia, mas também há situações em que não se pode fazer nada.


quarta-feira, 3 de outubro de 2007

A dieta dos espermatozóides


Foi publicado, na revista Fertility and Sterility (Fertilidade e Esterilidade), da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, o mais completo estudo já realizado sobre o impacto de suplementos alimentares na produção de espermatozóides.

Os pesquisadores holandeses descobriram que a combinação de ácido fólico, encontrado em alimentos como os brócolos e os espinafres,e zinco, presente nas ostras, eleva a produção das células sexuais masculinas.

Os pesquisadores durante 26 semanas completaram a dieta de 103 homens considerados inférteis e no fim chegaram à conclusão de que houve um aumento de 74% no número de espermatozóides. "Essa descoberta abre um novo caminho para as pesquisas e os tratamentos da infertilidade".

O zinco, que é um mineral que actua na síntese de DNA, a molécula responsável pela transmissão dos caracteres hereditários, também facilita a absorção de ácido fólico pelo organismo. O ácido fólico é fundamental para a multiplicação celular- incluindo, aí, os espermatozóides.

A pesquisa verificou um aumento na produção de espermatozóides, mas não verificou a qualidade do mesmo, isto é, quando se trata de espermatozóides quantidade e qualidade são indispensáveis.

http://veja.abril.com.br/080502/p_064.html


Reflexão:

Esta descoberta poderá ter enormes benefícios entre os quais como tratamento para a infertilidade, pois tem-se verificado que a produção dos espermatozóides do homem tem vindo a diminuir e a perder qualidade.
Isto terá grande importância para a ciência quando descobrirem a qualidade destes espermatozóides, pois o que interessa ao homem produzir milhares de espermatozóides se a sua qualidade é fraca??


terça-feira, 2 de outubro de 2007

Até 87% de homens conseguem ter filhos após câncer nos testículos


Uma pesquisa publicada na Grã-Bretanha diz que 87% dos pacientes de câncer de testículo são capazes de ter filhos.

A pesquisa foi feita pelo Instituto de Pesquisa do Câncer da Grã-Bretanha e a Fundação Real Marsden, uma fundação do sistema público de saúde britânico, e foi publicada na Revista Britânica do Câncer.

Os pesquisadores fizeram questionários a mais de 200 homens que tentaram ter filhos depois de tratamentos para a doença. Desses, 77% conseguiram ser pais naturalmente e outros 10% conseguiram depois de tratamentos de fertilidade.

O estudo descobriu que pacientes tratados com quimioterapia depois da cirurgia têm maior risco de infertilidade, se comparados com aqueles que não passaram pela quimioterapia ou que passaram apenas pela radioterapia.

Depois do tratamento com quimioterapia ou radioterapia a maioria dos homens que querem ter filhos consegue.

O câncer testicular raramente ocorre antes da puberdade, mas é o tipo de câncer mais comum em homens entre 15 e 44 anos.
O câncer testicular é o mais comum entre jovens e em que muitos deles têm esperança de ter filhos depois do tratamento. Esse tipo de câncer tem cura em 99% dos casos se for diagnosticado no início, e a maioria dos homens podem ter uma vida normal depois do tratamento.

in http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2005/07/050720_testcancerfn.shtml



Reflexão:

Na minha opinião, apesar do câncer de testículo ser raro é muito importante que este seja diagnosticado no início, pois este atinge pacientes (principalmente jovens) que estão em plena fase produtiva, podendo até comprometer a sua vida afectiva, sexual e reprodutiva.
O câncer do testículo deve ser tratado, pois tem uma elevadíssima percentagem de cura fazendo com que na maioria dos homens estes possam ter uma vida normal e serem férteis.