sábado, 31 de maio de 2008
Célula combustível microbiana gera hidrogénio e descontamina meio-ambiente
Utilizando um novo tipo de célula a combustível microbiana, electricamente assistida, cientistas conseguiram criar um novo processo que permite que as bactérias capturem quatro vezes mais hidrogénio directamente da biomassa do que é possível com os actuais processos de fermentação. A pesquisa foi feita na Universidade Penn State.Segundo o professor Bruce Logan, um dos criadores da nova célula a combustível microbiana, ela pode ser utilizada em qualquer material biodegradável, como a matéria orgânica de fontes tão variadas quanto lixo humano, agrícola ou águas servidas pela indústria. Além de capturar o hidrogénio, a nova célula também limpa a água contaminada. Os processos de fermentação actuais exigem que a biomassa seja à base de carboidratos."Embora não exista lixo de biomassa suficiente para sustentar uma economia à base de hidrogénio, esta forma de produção de energia renovável poderá ajudar a diminuir os elevados custos do tratamento de águas poluídas, assim como oferecer uma contribuição para os países capazes de empregar o hidrogénio como fonte de energia," afirma o Dr. Logan.O artigo "Produção Microbiana de Hidrogénio Eletroquimicamente Assistida a partir de Acetato," foi submetido para publicação no periódico Environmental Science and Technology.No trabalho, os cientistas explicam que a produção de hidrogénio pelo processo de fermentação bacteriana é actualmente limitado pela "barreira da fermentação" - o fato de que as bactérias, sem o auxílio de uma fonte externa de energia, somente conseguem converter carboidratos e, ainda assim, gerando uma quantidade limitada do gás. O processo também gera subprodutos, como os ácidos acético e butírico.O professor Logan e sua equipe resolveram o problema dando uma "pequena forcinha" às bactérias - cerca de 0,25 volts. O resultado foi a quebra dos ácidos e sua conversão em hidrogénio e dióxido de carbono."Basicamente nós utilizamos a mesma célula a combustível microbiana que desenvolvemos para limpar águas poluídas e produzir electricidade. Entretanto, para produzir hidrogénio, nós mantivemos o oxigénio fora da célula e adicionamos uma pequena quantidade de energia no interior do sistema," afirma o cientista.
Fonte
http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Bact%C3%A9ria+microbiana&meta=cr%3DcountryPT
Fonte
http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Bact%C3%A9ria+microbiana&meta=cr%3DcountryPT
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Nos diferentes locais em que se encontram, os seres humanos contactam com espécies animais. Muitas destas são benéficas, como produtoras de alimentos, como animais de companhia ou como predadores de espécies indesejáveis, enquanto outras, as que causam as pragas, desencadeiam situações de risco para a população humana porque mordem, porque picam, porque transmitem doenças, porque deterioram alimentos e outros bens ou, mais simplesmente, porque de diversas formas, directa ou indirectamente, provocam incómodo ao homem.
As pragas podem dividir-se em agrícolas e não agrícolas ou urbanas, definindo-se as últimas como as que actuam nos núcleos urbanos, nas actividades que ali se realizam e no meio envolvente transmitindo doenças infecciosas, estragando ou perturbando o habitat e o bem estar humano. O controlo das pragas urbanas tem então como finalidade a protecção da saúde e do bem estar da população, impedindo a partilha dos alimentos, das habitações, dos locais de trabalho e recreio, entre outros, com insectos, roedores e outras espécies causadoras de pragas.
O controlo de pragas urbanas pode ser definido como um sistema que inclui medidas preventivas e correctivas, de modo a que as espécies que causam as pragas sejam mantidas em níveis que não conduzam à ocorrência de problemas significativos. Os programas de controlo de pragas devem assim incluir diversos níveis de intervenção, abordagem designada Controlo Integrado de Pragas.
Pretende-se com esta abordagem optimizar as técnicas de controlo de pragas tendo em consideração critérios ecológicos, económicos e toxicológicos. Assim, o Controlo Integrado de Pragas inclui a inspecção dos locais afectados, a identificação e o conhecimento detalhado da praga, a determinação da necessidade do controlo e o planeamento das actividades a desenvolver, a implementação de medidas de controlo e finalmente a supervisão das medidas implementadas e a avaliação dos resultados obtidos.
Entre os filos que compõem o reino animal, o dos artrópodes é aquele que compreende o maior número de espécies envolvidas nas pragas em geral e nas que interferem com o habitat humano em particular. Destacam-se em especial os insectos, classe que engloba quase dois terços das espécies descritas como de risco para o ecossistema humano. O filo dos cordatos é neste aspecto o segundo mais importante; inclui, entre outras, as classes das aves e dos mamíferos a que pertencem também importantes espécies causadoras de pragas urbanas
As espécies que causam pragas urbanas podem ser divididas ou classificadas de diversas formas. É frequente o seu agrupamento em função do tipo de problemas que causam ao homem e ao seu habitat, como por exemplo em pragas dos alimentos armazenados, pragas dos tecidos, pragas do papel, pragas da madeira, pragas provocadas por espécies que mordem, picam e provocam irritação, pragas ocasionais, etc. Ainda que muitos destes grupos se sobreponham, a classificação de uma praga num grupo apropriado permite aos profissionais que lidam com estes problemas conhecer os aspectos mais importantes do comportamento da praga, informar o cliente sobre os hábitos específicos dessa praga e ajudar outros profissionais do ramo a planear e a conduzir um programa de controlo adequado.
As pragas que afectam alimentos armazenados são inúmeras. Infestam armazéns de cereais, comboios, barcos e camiões utilizados para o seu transporte, restaurantes, fábricas de processamento de alimentos, habitações, estabelecimentos comerciais, etc., ingerindo os alimentos destinados ao homem e contaminando-os, o que leva a prejuízos consideráveis. As pragas que afectam os produtos alimentares podem ser de dois tipos: as atacam os alimentos apenas para os ingerir (por exemplo, roedores, baratas e formigas) e as de espécies que dependem desses alimentos para completar o seu ciclo biológico (por exemplo gorgulho e traças).
As espécies que pertencem ao primeiro grupo não são normalmente muito selectivas quanto ao tipo de alimento, passando-se o contrário com as do segundo. Algumas pragas dos alimentos armazenados podem ter origem no campo antes da colheitas, enquanto outras apenas infestam os produtos durante as fases de processamento e armazenamento.
Os insectos que infestam os tecidos podem causar prejuízos importantes. Além de perdas no seu fabrico e nas operações de armazenamento, há ainda que ter em conta os prejuízos de menor escala causados a nível doméstico.
Os materiais infestados incluem vestuário, componentes do mobiliário como tapeçarias, almofadas e revestimentos de lã de qualquer outra peça. As fibras e os materiais sintéticos apenas acidentalmente são afectados, devendo-se geralmente a sua destruição à presença de manchas provocadas por alimentos gordos, por secreções corporais ou por outros resíduos que são objecto do ataque dos insectos.
As pragas dos insectos dos tecidos são problemáticas devido à capacidade que aqueles têm para digerir a queratina, principal proteína constituinte por exemplo dos cabelos, das unhas e da pele nos humanos, e das penas, dos cornos, dos pelos, da lã noutras espécies. Esta capacidade particular de digestão da queratina, aliada ao uso frequente pelo homem de tecidos de lã e outras peles de animais, constituem a base dos problemas de pragas que afectam os tecidos.
As peles, os couros, as penas, as colecções de insectos ou outros animais, bem como qualquer alimento armazenado como carne, peixe e produtos lácteos são também vulneráveis a pragas destes insectos. Existem ainda outras espécies que destroem tecidos por mastigação mas não digerem a queratina, como por exemplo os peixinhos de prata, as baratas e os grilos.
Embora a sua utilização nos edifícios tenha sido consideravelmente reduzida, a madeira encontra-se bastante difundida no ambiente humano. Diversas espécies podem afectar este material, nomeadamente térmitas e carunchos.
Outras espécies causadoras de pragas no interior dos edifícios e nos bens que ali se encontram são por exemplo os piolhos dos livros e os peixinhos de prata. Vivem também na proximidade dos edifícios e por vezes podem provocar pragas as aranhas, os grilos, as abelhas, as vespas, as formigas, as bichas cadelas, as maria-café e as centopeias.
As reacções humanas às espécies que picam, mordem ou provocam irritação são diversas, desde as praticamente inexistentes até a tumefacções ou outros problemas alérgicos de extensão alarmante. Por outro lado, muitas das espécies causadoras destas pragas transmitem ao homem agentes etiológicos de doenças infecciosas. As principais espécies que se incluem neste grupo são artrópodes, como as carraças, os ácaros, os piolhos, as pulgas, os percevejos, os mosquitos, as moscas, as abelhas, etc.
A sua origem pode ser diversa, nomeadamente a partir do exterior pelas portas e janelas, de animais presentes nas habitações, de outros humanos directamente ou por partilha de bens e utensílios, de alimentos, de instalações sanitárias públicas.
Muitas das espécies referidas incluem-se no grupo das designadas ‘pragas ocasionais’, ou seja as que vivem no exterior e em determinadas ocasiões, atraídas por factores diversos, entram nos edifícios mas não completam aqui o seu ciclo de vida. Normalmente não provocam danos elevados e a sua presença é considerada inofensiva. Muitas pragas ocasionais entram nos edifícios enquanto voam durante a noite atraídas pela luz; algumas são comuns às diversas regiões do globo, enquanto outras têm incidência apenas em determinadas regiões; algumas causam danos elevados no mobiliário e outro equipamento doméstico, enquanto que outras são venenosas ou produzem reacções alérgicas.
Os métodos disponíveis para controlo de pragas urbanas podem dividir-se em passivos e activos, incluindo este grupo meios mecânicos, físicos, químicos e biológicos.
Antes de aplicar qualquer dos métodos referidos, tanto com finalidades preventivas como de tratamento, as primeiras medidas de controlo devem sempre orientar-se no sentido de contrariar os factores necessários para a sobrevivência e desenvolvimento das pragas, ou seja, basicamente, a disponibilidade de alimento, água e refúgio.
Assim, devem ser sempre implementadas, ou corrigidas, as medidas de higiene e saneamento necessárias para controlar aqueles factores e outros favoreçam o estabelecimento das pragas. A utilização de meios passivos, como a colocação de estruturas que permitam isolar as habitações e outros locais (grelhas nas aberturas de ventilação, redes nas janelas, etc.), poderá então ser considerada. Em seguida, é também necessário na maioria dos casos adoptar medidas baseadas na utilização de meios químicos, físicos, mecânicos ou biológicos, que associadas às anteriores contribuem para um controlo integrado dos problemas.
Fonte
http://www.vetpermutadora.pt/pragas_urbanas.htm
As pragas podem dividir-se em agrícolas e não agrícolas ou urbanas, definindo-se as últimas como as que actuam nos núcleos urbanos, nas actividades que ali se realizam e no meio envolvente transmitindo doenças infecciosas, estragando ou perturbando o habitat e o bem estar humano. O controlo das pragas urbanas tem então como finalidade a protecção da saúde e do bem estar da população, impedindo a partilha dos alimentos, das habitações, dos locais de trabalho e recreio, entre outros, com insectos, roedores e outras espécies causadoras de pragas.
O controlo de pragas urbanas pode ser definido como um sistema que inclui medidas preventivas e correctivas, de modo a que as espécies que causam as pragas sejam mantidas em níveis que não conduzam à ocorrência de problemas significativos. Os programas de controlo de pragas devem assim incluir diversos níveis de intervenção, abordagem designada Controlo Integrado de Pragas.
Pretende-se com esta abordagem optimizar as técnicas de controlo de pragas tendo em consideração critérios ecológicos, económicos e toxicológicos. Assim, o Controlo Integrado de Pragas inclui a inspecção dos locais afectados, a identificação e o conhecimento detalhado da praga, a determinação da necessidade do controlo e o planeamento das actividades a desenvolver, a implementação de medidas de controlo e finalmente a supervisão das medidas implementadas e a avaliação dos resultados obtidos.
Entre os filos que compõem o reino animal, o dos artrópodes é aquele que compreende o maior número de espécies envolvidas nas pragas em geral e nas que interferem com o habitat humano em particular. Destacam-se em especial os insectos, classe que engloba quase dois terços das espécies descritas como de risco para o ecossistema humano. O filo dos cordatos é neste aspecto o segundo mais importante; inclui, entre outras, as classes das aves e dos mamíferos a que pertencem também importantes espécies causadoras de pragas urbanas
As espécies que causam pragas urbanas podem ser divididas ou classificadas de diversas formas. É frequente o seu agrupamento em função do tipo de problemas que causam ao homem e ao seu habitat, como por exemplo em pragas dos alimentos armazenados, pragas dos tecidos, pragas do papel, pragas da madeira, pragas provocadas por espécies que mordem, picam e provocam irritação, pragas ocasionais, etc. Ainda que muitos destes grupos se sobreponham, a classificação de uma praga num grupo apropriado permite aos profissionais que lidam com estes problemas conhecer os aspectos mais importantes do comportamento da praga, informar o cliente sobre os hábitos específicos dessa praga e ajudar outros profissionais do ramo a planear e a conduzir um programa de controlo adequado.
As pragas que afectam alimentos armazenados são inúmeras. Infestam armazéns de cereais, comboios, barcos e camiões utilizados para o seu transporte, restaurantes, fábricas de processamento de alimentos, habitações, estabelecimentos comerciais, etc., ingerindo os alimentos destinados ao homem e contaminando-os, o que leva a prejuízos consideráveis. As pragas que afectam os produtos alimentares podem ser de dois tipos: as atacam os alimentos apenas para os ingerir (por exemplo, roedores, baratas e formigas) e as de espécies que dependem desses alimentos para completar o seu ciclo biológico (por exemplo gorgulho e traças).
As espécies que pertencem ao primeiro grupo não são normalmente muito selectivas quanto ao tipo de alimento, passando-se o contrário com as do segundo. Algumas pragas dos alimentos armazenados podem ter origem no campo antes da colheitas, enquanto outras apenas infestam os produtos durante as fases de processamento e armazenamento.
Os insectos que infestam os tecidos podem causar prejuízos importantes. Além de perdas no seu fabrico e nas operações de armazenamento, há ainda que ter em conta os prejuízos de menor escala causados a nível doméstico.
Os materiais infestados incluem vestuário, componentes do mobiliário como tapeçarias, almofadas e revestimentos de lã de qualquer outra peça. As fibras e os materiais sintéticos apenas acidentalmente são afectados, devendo-se geralmente a sua destruição à presença de manchas provocadas por alimentos gordos, por secreções corporais ou por outros resíduos que são objecto do ataque dos insectos.
As pragas dos insectos dos tecidos são problemáticas devido à capacidade que aqueles têm para digerir a queratina, principal proteína constituinte por exemplo dos cabelos, das unhas e da pele nos humanos, e das penas, dos cornos, dos pelos, da lã noutras espécies. Esta capacidade particular de digestão da queratina, aliada ao uso frequente pelo homem de tecidos de lã e outras peles de animais, constituem a base dos problemas de pragas que afectam os tecidos.
As peles, os couros, as penas, as colecções de insectos ou outros animais, bem como qualquer alimento armazenado como carne, peixe e produtos lácteos são também vulneráveis a pragas destes insectos. Existem ainda outras espécies que destroem tecidos por mastigação mas não digerem a queratina, como por exemplo os peixinhos de prata, as baratas e os grilos.
Embora a sua utilização nos edifícios tenha sido consideravelmente reduzida, a madeira encontra-se bastante difundida no ambiente humano. Diversas espécies podem afectar este material, nomeadamente térmitas e carunchos.
Outras espécies causadoras de pragas no interior dos edifícios e nos bens que ali se encontram são por exemplo os piolhos dos livros e os peixinhos de prata. Vivem também na proximidade dos edifícios e por vezes podem provocar pragas as aranhas, os grilos, as abelhas, as vespas, as formigas, as bichas cadelas, as maria-café e as centopeias.
As reacções humanas às espécies que picam, mordem ou provocam irritação são diversas, desde as praticamente inexistentes até a tumefacções ou outros problemas alérgicos de extensão alarmante. Por outro lado, muitas das espécies causadoras destas pragas transmitem ao homem agentes etiológicos de doenças infecciosas. As principais espécies que se incluem neste grupo são artrópodes, como as carraças, os ácaros, os piolhos, as pulgas, os percevejos, os mosquitos, as moscas, as abelhas, etc.
A sua origem pode ser diversa, nomeadamente a partir do exterior pelas portas e janelas, de animais presentes nas habitações, de outros humanos directamente ou por partilha de bens e utensílios, de alimentos, de instalações sanitárias públicas.
Muitas das espécies referidas incluem-se no grupo das designadas ‘pragas ocasionais’, ou seja as que vivem no exterior e em determinadas ocasiões, atraídas por factores diversos, entram nos edifícios mas não completam aqui o seu ciclo de vida. Normalmente não provocam danos elevados e a sua presença é considerada inofensiva. Muitas pragas ocasionais entram nos edifícios enquanto voam durante a noite atraídas pela luz; algumas são comuns às diversas regiões do globo, enquanto outras têm incidência apenas em determinadas regiões; algumas causam danos elevados no mobiliário e outro equipamento doméstico, enquanto que outras são venenosas ou produzem reacções alérgicas.
Os métodos disponíveis para controlo de pragas urbanas podem dividir-se em passivos e activos, incluindo este grupo meios mecânicos, físicos, químicos e biológicos.
Antes de aplicar qualquer dos métodos referidos, tanto com finalidades preventivas como de tratamento, as primeiras medidas de controlo devem sempre orientar-se no sentido de contrariar os factores necessários para a sobrevivência e desenvolvimento das pragas, ou seja, basicamente, a disponibilidade de alimento, água e refúgio.
Assim, devem ser sempre implementadas, ou corrigidas, as medidas de higiene e saneamento necessárias para controlar aqueles factores e outros favoreçam o estabelecimento das pragas. A utilização de meios passivos, como a colocação de estruturas que permitam isolar as habitações e outros locais (grelhas nas aberturas de ventilação, redes nas janelas, etc.), poderá então ser considerada. Em seguida, é também necessário na maioria dos casos adoptar medidas baseadas na utilização de meios químicos, físicos, mecânicos ou biológicos, que associadas às anteriores contribuem para um controlo integrado dos problemas.
Fonte
http://www.vetpermutadora.pt/pragas_urbanas.htm
terça-feira, 20 de maio de 2008
Os corantes e conservantes artificiais e problemas de comportamento
No outono de 2002, foi publicado o primeiro estudo patrocinado pelo governo da Grã-Bretanha para encontrar a relação existente entre colorantes e conservantes artificiais e problemas de comportamento.
Durante duas semanas, 277 crianças com três anos de idade beberam suco de fruta acrescido de 20 ml de colorantes artificiais (E102, E110, E122, E124) e um conservante artificial (E211). Em seguida as crianças tomaram suco de frutas sem colorantes e conservantes durante mais duas semanas.
Os pais controlaram as crianças durante todo o mês e preencheram um questionário detalhado sobre o comportamento dos filhos. As respostas mostraram que:
os colorantes e o conservante artificiais aumentaram muito a hiperatividade;
a remoção das substâncias provocou uma melhora significativa do comportamento;
todas as crianças se beneficiaram da remoção, não apenas aquelas que já apresentavam hiperatividade.
Os pesquisadores do Centro Britânico de Asma e Alergia, na ilha de Wight, salientam os benefícios sociais e a redução de custos que poderiam ser conseguidos pela remoção de colorantes e aditivos alimentares que, em alguns países, já estão proibidos.
Fonte:
http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/19874
Durante duas semanas, 277 crianças com três anos de idade beberam suco de fruta acrescido de 20 ml de colorantes artificiais (E102, E110, E122, E124) e um conservante artificial (E211). Em seguida as crianças tomaram suco de frutas sem colorantes e conservantes durante mais duas semanas.
Os pais controlaram as crianças durante todo o mês e preencheram um questionário detalhado sobre o comportamento dos filhos. As respostas mostraram que:
os colorantes e o conservante artificiais aumentaram muito a hiperatividade;
a remoção das substâncias provocou uma melhora significativa do comportamento;
todas as crianças se beneficiaram da remoção, não apenas aquelas que já apresentavam hiperatividade.
Os pesquisadores do Centro Britânico de Asma e Alergia, na ilha de Wight, salientam os benefícios sociais e a redução de custos que poderiam ser conseguidos pela remoção de colorantes e aditivos alimentares que, em alguns países, já estão proibidos.
Fonte:
http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/19874
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Biotecnologia: Descoberto método mais barato para identificar genes de doenças
Investigadores suecos desenvolveram um novo método de sequenciação do ADN muito mais barato do que os utilizados actualmente pelos laboratórios para identificar genes de doenças, segundo um estudo publicado pela revista científica Nature Biotechnology.
Os cientistas, do Instituto Karolinska de Estocolmo, esperam que o seu método permita a identificação de genes de doenças em grandes grupos de pacientes e facilite a descoberta de novos tratamentos para uma ampla variedade de doenças.
A sequenciação do ADN permite identificar genes de doenças, compreender como as bactérias e os vírus causam infecções e traçar a evolução da humanidade e de outras espécies.
Quando o projecto HUGO (acrónimo em inglês para Organização do Genoma Humano) sequenciou o primeiro genoma humano, em 2000, foram precisos dez anos e mais de 100 milhões de euros.
O método agora desenvolvido pela equipa dirigida por Sten Linnarsson, do Departamento de Bioquímica e Biofísica Médica do Instituto Karolinska, permitiria mapear o genoma humano por um décimo dos custos actuais.
Os cientistas retiraram o ADN da bactéria E. coli e dividiram-no em pequenos fragmentos, cada um deles com um comprimento de cerca de 200 nucleótidos (os elementos básicos do ADN: A,C,G e T). Esses fragmentos foram depois espalhados e fixados numa lâmina de micoscópio de modo a tornar possível observar simultaneamente vários milhões de fragmentos.
Estes fragmentos foram a seguir mergulhados num fluido com pequenas sequências de ADN de cinco nucleótidos marcadas com uma tinta fluorescente que lhes permitiu analisar que tipo de sequência de ADN aderia a que fragmento.
Depois de combinarem todas as sequências possíveis de ADN com vários milhões de fragmentos, os cientistas conseguiram juntar as sequências numa cadeia completa com todo o genoma da bactéria, num total de 4,5 milhões de nucleótidos.
"Tudo acontece no instrumento que construímos, de que faz parte um microscópio capaz de fotografar fragmentos de ADN, uma pipeta automática e uma pequena câmara com uma superfície de vidro na qual ocorre a reacção", explica Sten Linnarsson, citado pelo site europeu de actualidade científica AlphaGalileo.
Esta não é a primeira vez que cientistas suecos desenvolvem com êxito novos métodos de sequenciação de ADN. Há dez anos, Pal Nyrén e colegas do Instituto Real de Tecnologia descobriram um dos métodos mais comuns de sequenciação de ADN actualmente usados, o da Piro-sequenciação.
Fonte:
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/31276e499e98f2d2a0f2de.html
Os cientistas, do Instituto Karolinska de Estocolmo, esperam que o seu método permita a identificação de genes de doenças em grandes grupos de pacientes e facilite a descoberta de novos tratamentos para uma ampla variedade de doenças.
A sequenciação do ADN permite identificar genes de doenças, compreender como as bactérias e os vírus causam infecções e traçar a evolução da humanidade e de outras espécies.
Quando o projecto HUGO (acrónimo em inglês para Organização do Genoma Humano) sequenciou o primeiro genoma humano, em 2000, foram precisos dez anos e mais de 100 milhões de euros.
O método agora desenvolvido pela equipa dirigida por Sten Linnarsson, do Departamento de Bioquímica e Biofísica Médica do Instituto Karolinska, permitiria mapear o genoma humano por um décimo dos custos actuais.
Os cientistas retiraram o ADN da bactéria E. coli e dividiram-no em pequenos fragmentos, cada um deles com um comprimento de cerca de 200 nucleótidos (os elementos básicos do ADN: A,C,G e T). Esses fragmentos foram depois espalhados e fixados numa lâmina de micoscópio de modo a tornar possível observar simultaneamente vários milhões de fragmentos.
Estes fragmentos foram a seguir mergulhados num fluido com pequenas sequências de ADN de cinco nucleótidos marcadas com uma tinta fluorescente que lhes permitiu analisar que tipo de sequência de ADN aderia a que fragmento.
Depois de combinarem todas as sequências possíveis de ADN com vários milhões de fragmentos, os cientistas conseguiram juntar as sequências numa cadeia completa com todo o genoma da bactéria, num total de 4,5 milhões de nucleótidos.
"Tudo acontece no instrumento que construímos, de que faz parte um microscópio capaz de fotografar fragmentos de ADN, uma pipeta automática e uma pequena câmara com uma superfície de vidro na qual ocorre a reacção", explica Sten Linnarsson, citado pelo site europeu de actualidade científica AlphaGalileo.
Esta não é a primeira vez que cientistas suecos desenvolvem com êxito novos métodos de sequenciação de ADN. Há dez anos, Pal Nyrén e colegas do Instituto Real de Tecnologia descobriram um dos métodos mais comuns de sequenciação de ADN actualmente usados, o da Piro-sequenciação.
Fonte:
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/31276e499e98f2d2a0f2de.html
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