skip to main |
skip to sidebar
O filo dos artrópodes inclui a maioria das espécies potencialmente causadoras de pragas. Assim, reveste-se de especial importância, a identificação das diversas espécies de artrópodes consideradas como potenciais pragas urbanas, que se deve apoiar em critérios específicos que permitam de uma maneira simples e fiável conhecer uma determinada espécie num dado espaço e numa determinada etapa do seu ciclo biológico. Os artrópodes apresentam as seguintes características morfológicas gerais:
- Corpo segmentado (articulado), com os segmentos agrupados em duas ou três regiões distintas- Apêndices (patas, antenas) em número par, segmentados- Esqueleto externo que se renova periodicamente- Simetria bilateral
O filo dos artrópodes inclui várias classes a que pertencem espécies causadoras de pragas urbanas, cujas características gerais são:
- Crustacea – a maioria tem dois pares de antenas e pelo menos cinco pares de patas. Exemplo: bichos-da-conta
- Diplopoda – Corpo formado por diversos segmentos semelhantes com excepção do primeiro que constitui a cabeça. Cada segmento com dois pares de patas articuladas. Antenas pequenas. Exemplo: maria-café
- Chilopoda – Corpo muito segmentado, tal como os anteriores. Cada segmento com um par de patas. Antenas grandes. Exemplo: centopeias
- Arachnida – Cabeça e tórax unidos formando o cefalotórax. Adultos com quatro pares de patas, um par de quelíceras, um par de pedipalpos. Sem antenas. Geralmente desenvolvimento sem metamorfoses. Exemplo: aranhas, ácaros, carraças, escorpiões.
- Insecta – Corpo dividido em cabeça, tórax e abdómen. Um par de antenas. Normalmente um ou dois pares de asas. Três pares de patas. Exemplo: moscas, mosquitos, baratas, percevejos
No caso dos artrópodes, e especialmente dos insectos, os conhecimentos de sistemática e de chaves para a identificação de espécies tem para os profissionais de controlo de pragas uma importância acrescida. Além da apreciação das características morfológicas que permitem identificar uma praga utilizando chaves de identificação, também os conhecimentos dos hábitos (alimentares e outros) das diversas espécies e das suas características biológicas é imprescindível para a identificação, nomeadamente quando não são capturados elementos das espécies.
A maioria dos insectos desenvolve-se a partir de ovos. Estes são depositados pelas fêmeas normalmente em locais protegidos no meio ambiente, nos hospedeiros no caso das espécies parasitas, juntos numa cápsula ou ooteca como é o caso das baratas, individualmente ou em massas, soltos ou fixos a objectos diversos.
O crescimento dos insectos é feito em estadios separados por mudas, ou seja pela substituição do esqueleto rígido externo que possuem. O número de mudas varia com a espécie. Além das alterações do tamanho, muitas espécies de insectos alteram também a sua forma durante o crescimento, processo que é conhecido por metamorfose. Relativamente a este aparência existem quatro tipos de insectos:
- Sem metamorfoses Ao longo do crescimento verifica-se apenas um aumento de tamanho, sem ocorrerem alterações da forma. Exemplo: peixinhos de prata - Metamorfose gradualDistinguem-se três etapas de desenvolvimento: ovos, ninfas e adultos. As ninfas, assemelham-se aos adultos em termos de forma, hábitos alimentares e outros. As alterações da aparência são muito graduais excepto a presença de asas que só atingem um desenvolvimento completo nos adultos. Exemplo: baratas, percevejos das camas- Metamorfose incompleta As alterações da forma são superiores às que se verificam nos artrópodes de metamorfose gradual. Os jovens, têm uma forma e hábitos diferentes dos adultos. Exemplo: algumas moscas.- Metamorfose completa Distinguem-se quatro etapas de desenvolvimento: ovos, larvas (com vários estadios), pupas e adultos. Exemplo: escaravelhos, traças, algumas moscas, pulgas, formigas, abelhas, vespas. A larva, forma que sai do ovo, tem frequentemente hábitos diferentes dos adultos e é causadora de estragos (exemplo larva da traça da roupa), o que justifica a importância do conhecimento dos hábitos e características biológicas das várias etapas.Embora seja conhecida como fase de repouso, a pupa é uma das etapas mais activas do desenvolvimento dos insectos já que é durante esta se desenvolvem as estruturas corporais adultas. Os adultos emergem da cápsula pupal, não ocorrendo qualquer desenvolvimento posterior.Fonte:http://www.vetpermutadora.pt/pragas_antropodes.htm
Utilizando um novo tipo de célula a combustível microbiana, electricamente assistida, cientistas conseguiram criar um novo processo que permite que as bactérias capturem quatro vezes mais hidrogénio directamente da biomassa do que é possível com os actuais processos de fermentação. A pesquisa foi feita na Universidade Penn State.Segundo o professor Bruce Logan, um dos criadores da nova célula a combustível microbiana, ela pode ser utilizada em qualquer material biodegradável, como a matéria orgânica de fontes tão variadas quanto lixo humano, agrícola ou águas servidas pela indústria. Além de capturar o hidrogénio, a nova célula também limpa a água contaminada. Os processos de fermentação actuais exigem que a biomassa seja à base de carboidratos."Embora não exista lixo de biomassa suficiente para sustentar uma economia à base de hidrogénio, esta forma de produção de energia renovável poderá ajudar a diminuir os elevados custos do tratamento de águas poluídas, assim como oferecer uma contribuição para os países capazes de empregar o hidrogénio como fonte de energia," afirma o Dr. Logan.O artigo "Produção Microbiana de Hidrogénio Eletroquimicamente Assistida a partir de Acetato," foi submetido para publicação no periódico Environmental Science and Technology.No trabalho, os cientistas explicam que a produção de hidrogénio pelo processo de fermentação bacteriana é actualmente limitado pela "barreira da fermentação" - o fato de que as bactérias, sem o auxílio de uma fonte externa de energia, somente conseguem converter carboidratos e, ainda assim, gerando uma quantidade limitada do gás. O processo também gera subprodutos, como os ácidos acético e butírico.O professor Logan e sua equipe resolveram o problema dando uma "pequena forcinha" às bactérias - cerca de 0,25 volts. O resultado foi a quebra dos ácidos e sua conversão em hidrogénio e dióxido de carbono."Basicamente nós utilizamos a mesma célula a combustível microbiana que desenvolvemos para limpar águas poluídas e produzir electricidade. Entretanto, para produzir hidrogénio, nós mantivemos o oxigénio fora da célula e adicionamos uma pequena quantidade de energia no interior do sistema," afirma o cientista.Fontehttp://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Bact%C3%A9ria+microbiana&meta=cr%3DcountryPT
Nos diferentes locais em que se encontram, os seres humanos contactam com espécies animais. Muitas destas são benéficas, como produtoras de alimentos, como animais de companhia ou como predadores de espécies indesejáveis, enquanto outras, as que causam as pragas, desencadeiam situações de risco para a população humana porque mordem, porque picam, porque transmitem doenças, porque deterioram alimentos e outros bens ou, mais simplesmente, porque de diversas formas, directa ou indirectamente, provocam incómodo ao homem.
As pragas podem dividir-se em agrícolas e não agrícolas ou urbanas, definindo-se as últimas como as que actuam nos núcleos urbanos, nas actividades que ali se realizam e no meio envolvente transmitindo doenças infecciosas, estragando ou perturbando o habitat e o bem estar humano. O controlo das pragas urbanas tem então como finalidade a protecção da saúde e do bem estar da população, impedindo a partilha dos alimentos, das habitações, dos locais de trabalho e recreio, entre outros, com insectos, roedores e outras espécies causadoras de pragas.
O controlo de pragas urbanas pode ser definido como um sistema que inclui medidas preventivas e correctivas, de modo a que as espécies que causam as pragas sejam mantidas em níveis que não conduzam à ocorrência de problemas significativos. Os programas de controlo de pragas devem assim incluir diversos níveis de intervenção, abordagem designada Controlo Integrado de Pragas. Pretende-se com esta abordagem optimizar as técnicas de controlo de pragas tendo em consideração critérios ecológicos, económicos e toxicológicos. Assim, o Controlo Integrado de Pragas inclui a inspecção dos locais afectados, a identificação e o conhecimento detalhado da praga, a determinação da necessidade do controlo e o planeamento das actividades a desenvolver, a implementação de medidas de controlo e finalmente a supervisão das medidas implementadas e a avaliação dos resultados obtidos.
Entre os filos que compõem o reino animal, o dos artrópodes é aquele que compreende o maior número de espécies envolvidas nas pragas em geral e nas que interferem com o habitat humano em particular. Destacam-se em especial os insectos, classe que engloba quase dois terços das espécies descritas como de risco para o ecossistema humano. O filo dos cordatos é neste aspecto o segundo mais importante; inclui, entre outras, as classes das aves e dos mamíferos a que pertencem também importantes espécies causadoras de pragas urbanas
As espécies que causam pragas urbanas podem ser divididas ou classificadas de diversas formas. É frequente o seu agrupamento em função do tipo de problemas que causam ao homem e ao seu habitat, como por exemplo em pragas dos alimentos armazenados, pragas dos tecidos, pragas do papel, pragas da madeira, pragas provocadas por espécies que mordem, picam e provocam irritação, pragas ocasionais, etc. Ainda que muitos destes grupos se sobreponham, a classificação de uma praga num grupo apropriado permite aos profissionais que lidam com estes problemas conhecer os aspectos mais importantes do comportamento da praga, informar o cliente sobre os hábitos específicos dessa praga e ajudar outros profissionais do ramo a planear e a conduzir um programa de controlo adequado.
As pragas que afectam alimentos armazenados são inúmeras. Infestam armazéns de cereais, comboios, barcos e camiões utilizados para o seu transporte, restaurantes, fábricas de processamento de alimentos, habitações, estabelecimentos comerciais, etc., ingerindo os alimentos destinados ao homem e contaminando-os, o que leva a prejuízos consideráveis. As pragas que afectam os produtos alimentares podem ser de dois tipos: as atacam os alimentos apenas para os ingerir (por exemplo, roedores, baratas e formigas) e as de espécies que dependem desses alimentos para completar o seu ciclo biológico (por exemplo gorgulho e traças). As espécies que pertencem ao primeiro grupo não são normalmente muito selectivas quanto ao tipo de alimento, passando-se o contrário com as do segundo. Algumas pragas dos alimentos armazenados podem ter origem no campo antes da colheitas, enquanto outras apenas infestam os produtos durante as fases de processamento e armazenamento.
Os insectos que infestam os tecidos podem causar prejuízos importantes. Além de perdas no seu fabrico e nas operações de armazenamento, há ainda que ter em conta os prejuízos de menor escala causados a nível doméstico. Os materiais infestados incluem vestuário, componentes do mobiliário como tapeçarias, almofadas e revestimentos de lã de qualquer outra peça. As fibras e os materiais sintéticos apenas acidentalmente são afectados, devendo-se geralmente a sua destruição à presença de manchas provocadas por alimentos gordos, por secreções corporais ou por outros resíduos que são objecto do ataque dos insectos. As pragas dos insectos dos tecidos são problemáticas devido à capacidade que aqueles têm para digerir a queratina, principal proteína constituinte por exemplo dos cabelos, das unhas e da pele nos humanos, e das penas, dos cornos, dos pelos, da lã noutras espécies. Esta capacidade particular de digestão da queratina, aliada ao uso frequente pelo homem de tecidos de lã e outras peles de animais, constituem a base dos problemas de pragas que afectam os tecidos. As peles, os couros, as penas, as colecções de insectos ou outros animais, bem como qualquer alimento armazenado como carne, peixe e produtos lácteos são também vulneráveis a pragas destes insectos. Existem ainda outras espécies que destroem tecidos por mastigação mas não digerem a queratina, como por exemplo os peixinhos de prata, as baratas e os grilos.
Embora a sua utilização nos edifícios tenha sido consideravelmente reduzida, a madeira encontra-se bastante difundida no ambiente humano. Diversas espécies podem afectar este material, nomeadamente térmitas e carunchos.
Outras espécies causadoras de pragas no interior dos edifícios e nos bens que ali se encontram são por exemplo os piolhos dos livros e os peixinhos de prata. Vivem também na proximidade dos edifícios e por vezes podem provocar pragas as aranhas, os grilos, as abelhas, as vespas, as formigas, as bichas cadelas, as maria-café e as centopeias.
As reacções humanas às espécies que picam, mordem ou provocam irritação são diversas, desde as praticamente inexistentes até a tumefacções ou outros problemas alérgicos de extensão alarmante. Por outro lado, muitas das espécies causadoras destas pragas transmitem ao homem agentes etiológicos de doenças infecciosas. As principais espécies que se incluem neste grupo são artrópodes, como as carraças, os ácaros, os piolhos, as pulgas, os percevejos, os mosquitos, as moscas, as abelhas, etc. A sua origem pode ser diversa, nomeadamente a partir do exterior pelas portas e janelas, de animais presentes nas habitações, de outros humanos directamente ou por partilha de bens e utensílios, de alimentos, de instalações sanitárias públicas.
Muitas das espécies referidas incluem-se no grupo das designadas ‘pragas ocasionais’, ou seja as que vivem no exterior e em determinadas ocasiões, atraídas por factores diversos, entram nos edifícios mas não completam aqui o seu ciclo de vida. Normalmente não provocam danos elevados e a sua presença é considerada inofensiva. Muitas pragas ocasionais entram nos edifícios enquanto voam durante a noite atraídas pela luz; algumas são comuns às diversas regiões do globo, enquanto outras têm incidência apenas em determinadas regiões; algumas causam danos elevados no mobiliário e outro equipamento doméstico, enquanto que outras são venenosas ou produzem reacções alérgicas. Os métodos disponíveis para controlo de pragas urbanas podem dividir-se em passivos e activos, incluindo este grupo meios mecânicos, físicos, químicos e biológicos.
Antes de aplicar qualquer dos métodos referidos, tanto com finalidades preventivas como de tratamento, as primeiras medidas de controlo devem sempre orientar-se no sentido de contrariar os factores necessários para a sobrevivência e desenvolvimento das pragas, ou seja, basicamente, a disponibilidade de alimento, água e refúgio. Assim, devem ser sempre implementadas, ou corrigidas, as medidas de higiene e saneamento necessárias para controlar aqueles factores e outros favoreçam o estabelecimento das pragas. A utilização de meios passivos, como a colocação de estruturas que permitam isolar as habitações e outros locais (grelhas nas aberturas de ventilação, redes nas janelas, etc.), poderá então ser considerada. Em seguida, é também necessário na maioria dos casos adoptar medidas baseadas na utilização de meios químicos, físicos, mecânicos ou biológicos, que associadas às anteriores contribuem para um controlo integrado dos problemas.Fontehttp://www.vetpermutadora.pt/pragas_urbanas.htm
No outono de 2002, foi publicado o primeiro estudo patrocinado pelo governo da Grã-Bretanha para encontrar a relação existente entre colorantes e conservantes artificiais e problemas de comportamento. Durante duas semanas, 277 crianças com três anos de idade beberam suco de fruta acrescido de 20 ml de colorantes artificiais (E102, E110, E122, E124) e um conservante artificial (E211). Em seguida as crianças tomaram suco de frutas sem colorantes e conservantes durante mais duas semanas. Os pais controlaram as crianças durante todo o mês e preencheram um questionário detalhado sobre o comportamento dos filhos. As respostas mostraram que:
os colorantes e o conservante artificiais aumentaram muito a hiperatividade;
a remoção das substâncias provocou uma melhora significativa do comportamento;
todas as crianças se beneficiaram da remoção, não apenas aquelas que já apresentavam hiperatividade. Os pesquisadores do Centro Britânico de Asma e Alergia, na ilha de Wight, salientam os benefícios sociais e a redução de custos que poderiam ser conseguidos pela remoção de colorantes e aditivos alimentares que, em alguns países, já estão proibidos.Fonte:http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/19874
Investigadores suecos desenvolveram um novo método de sequenciação do ADN muito mais barato do que os utilizados actualmente pelos laboratórios para identificar genes de doenças, segundo um estudo publicado pela revista científica Nature Biotechnology.
Os cientistas, do Instituto Karolinska de Estocolmo, esperam que o seu método permita a identificação de genes de doenças em grandes grupos de pacientes e facilite a descoberta de novos tratamentos para uma ampla variedade de doenças.
A sequenciação do ADN permite identificar genes de doenças, compreender como as bactérias e os vírus causam infecções e traçar a evolução da humanidade e de outras espécies.
Quando o projecto HUGO (acrónimo em inglês para Organização do Genoma Humano) sequenciou o primeiro genoma humano, em 2000, foram precisos dez anos e mais de 100 milhões de euros.
O método agora desenvolvido pela equipa dirigida por Sten Linnarsson, do Departamento de Bioquímica e Biofísica Médica do Instituto Karolinska, permitiria mapear o genoma humano por um décimo dos custos actuais.
Os cientistas retiraram o ADN da bactéria E. coli e dividiram-no em pequenos fragmentos, cada um deles com um comprimento de cerca de 200 nucleótidos (os elementos básicos do ADN: A,C,G e T). Esses fragmentos foram depois espalhados e fixados numa lâmina de micoscópio de modo a tornar possível observar simultaneamente vários milhões de fragmentos.
Estes fragmentos foram a seguir mergulhados num fluido com pequenas sequências de ADN de cinco nucleótidos marcadas com uma tinta fluorescente que lhes permitiu analisar que tipo de sequência de ADN aderia a que fragmento.
Depois de combinarem todas as sequências possíveis de ADN com vários milhões de fragmentos, os cientistas conseguiram juntar as sequências numa cadeia completa com todo o genoma da bactéria, num total de 4,5 milhões de nucleótidos.
"Tudo acontece no instrumento que construímos, de que faz parte um microscópio capaz de fotografar fragmentos de ADN, uma pipeta automática e uma pequena câmara com uma superfície de vidro na qual ocorre a reacção", explica Sten Linnarsson, citado pelo site europeu de actualidade científica AlphaGalileo.
Esta não é a primeira vez que cientistas suecos desenvolvem com êxito novos métodos de sequenciação de ADN. Há dez anos, Pal Nyrén e colegas do Instituto Real de Tecnologia descobriram um dos métodos mais comuns de sequenciação de ADN actualmente usados, o da Piro-sequenciação.
Fonte:
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/31276e499e98f2d2a0f2de.html
A técnica de PCR (Reacção Polimerase em Cadeia), amplamente utilizada em laboratórios de pesquisa e clínicos, consiste em produzir automaticamente milhões de cópias de um único segmento de DNA. Tal façanha depende da habilidade das enzimas copiadoras de DNA.
A Técnica de PCR tem inúmeras aplicações. Na clínica, por exemplo, é utilizado no diagnóstico de doenças infecciosas e na detecção de eventos patológicos raros. Na criminalística, um único fio de cabelo pode identificar o doador. Na paleontologia molecular, a amplificação de amostras de DNA extraídas de fósseis incrustados e preservados no ambar há mais de 120 milhões de anos permite a determinação da seqüência desta molécula para estudos evolutivos.
Fonte: www.madasa.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=80&Itemid=151&lang=pt_br
Reflexão:
O uso da técnica do PCR também é importante para o dianóstico de doenças hereditárias e doenças infecciosas, nos estudos forenses e em estudos moleculares.
O PCR é uma técnica muito importante da Engenharia Genética, pois existem vários procedimentos no nosso dia-a-dia que implicam o uso da mesma.
Até agora sem cura, o Lúpus, uma doença auto-imune que provoca várias lesões graves no organismo humano, incluindo em alguns órgãos vitais, como o coração, começa agora a revelar a sua origem. Mutações em vários genes são responsáveis pela doença e a sua identificação abre agora portas à cura.
Mutações em pelo menos seis genes estão associadas ao surgimento do Lúpus Eritematoso Sistémico (LES), uma doença auto-imune (em que o sistema imunitário do paciente se volta contra o próprio organismo, devido a uma falha de reconhecimento) que afecta maioritariamente as mulheres.
A descoberta destas variações genéticas foi feita por várias equipas internacionais e publicada na Nature Genetics e no New England Journal of Medicine. Os novos estudos abrem portas à compreensão dos finos mecanismos moleculares na origem desta complexa doença e também ao desenvolvimento de terapias que ajudem a melhorar a qualidade de vida destes doentes e, eventualmente, à sua cura.
Num rastreio genético realizado em mais de três mil mulheres com a doença de Lúpus, um grupo de investigadores britânicos, norte-americanos e suecos, liderado por Timothy Vyse, do Imperial College de Londres, detectou em três genes diferentes a correlação mais evidente com a doença. Um deles é o ITGAM, um gene que codifica uma molécula envolvida no funcionamento do sistema imunitário. O seu papel é o de marcar as bactérias e outros agentes infecciosos de forma a que as células do sistema imunitário possam reconhecê-los e atacá-los.
As mutações detectadas noutros dois genes – o PXK e o KIAA1542 – nestes estudos são, no entanto, menos evidentes. A sua associação à doença surgiu até como uma surpresa, mas a descoberta abre pelo menos novos caminhos de trabalho.
Outros três genes foram ainda identificados como estando associados a esta doença, que afecta 31 em cada cem mil mulheres europeias. Esses genes, nomeadamente o LYN e o BLK, estão associados às funções dos linfócitos B, as células do sistema imunitário que têm um papel-chave na produção dos anticorpos.
Fonte: www.pcd.pt/noticias/ver.php?id=6482